Criada no início da Guerra Fria, pelo presidente americano Harry Truman, em 1947,a CIA (sigla para Central Intelligence Agency), se especializou em sabotar e derrubar governos. Conheça como tudo isso começou
Quando a Segunda Guerra acabou, em 1945, os americanos tinham mostrado ao mundo o alcance de seu poderio militar, selando o destino da Alemanha nazista na Europa e tirando o Japão de combate no Pacífico. Por trás desse sucesso, entretanto, se escondia uma perigosa fraqueza. Enquanto os soldados dos Estados Unidos haviam vencido no campo de batalha, os espiões americanos tinham selecionado fracassos, mostrando-se muito inferiores aos agentes britânicos, russos e alemães. Para um país que pretendia conter a crescente influência da União Soviética, era preciso investir num recurso decisivo: informação.
Foi pensando nisso que o presidente americano Harry Truman criou a Agência Central de Inteligência, a CIA. Tudo que ele queria era saber o que acontecia nos países do bloco socialistas. A missão incluía, é claro, infiltrar agentes na União Soviética. Mas os diretores da agência logo perceberam que isso era quase impossível – há alguns anos, Richars Helms, diretor da Cia entre 1966 e 1973, chegou a declarar que, naquela época, colocar e manter um espião em Moscou era tão difícil quanto mandar um homem para Marte.
Incapaz de vigiar de perto os rivais da Guerra Fria, os diretores da CIA ampliaram o ramo de atuação da agência. Em vez de se concentrar apenas em investigações, ela passou a intervir diretamente na política de diversos países, sempre procurando destruir qualquer possibilidade de aproximação com Moscou. A primeira intervenção bem-sucedida foi o financiamento do partido Democrata Cristão nas eleições italianas em 1948, para bloquear a ascensão da esquerda na Itália. Em pouco tempo, a CIA estaria apoiando grupos rebeldes e desestabilizando governos por todos os cantos do mundo.
“A agência deveria ser a cura para uma fraqueza crônica: a capacidade de guardar secretos e usar disfarces nunca foi nosso forte”, afirma o jornalista americano Tim Weiner, em Legacy of Ashes (“Legado de cinzas”, inédito no Brasil), livro que conta a trajetória da CIA lançado recentemente nos Estados Unidos. “Quando a compreensão falhou, os presidentes do país ordenaram que a CIA mudasse o curso da história à força, por meio de operações clandestinas” E assim foi.
Quando a Segunda Guerra acabou, em 1945, os americanos tinham mostrado ao mundo o alcance de seu poderio militar, selando o destino da Alemanha nazista na Europa e tirando o Japão de combate no Pacífico. Por trás desse sucesso, entretanto, se escondia uma perigosa fraqueza. Enquanto os soldados dos Estados Unidos haviam vencido no campo de batalha, os espiões americanos tinham selecionado fracassos, mostrando-se muito inferiores aos agentes britânicos, russos e alemães. Para um país que pretendia conter a crescente influência da União Soviética, era preciso investir num recurso decisivo: informação.
Foi pensando nisso que o presidente americano Harry Truman criou a Agência Central de Inteligência, a CIA. Tudo que ele queria era saber o que acontecia nos países do bloco socialistas. A missão incluía, é claro, infiltrar agentes na União Soviética. Mas os diretores da agência logo perceberam que isso era quase impossível – há alguns anos, Richars Helms, diretor da Cia entre 1966 e 1973, chegou a declarar que, naquela época, colocar e manter um espião em Moscou era tão difícil quanto mandar um homem para Marte.
Incapaz de vigiar de perto os rivais da Guerra Fria, os diretores da CIA ampliaram o ramo de atuação da agência. Em vez de se concentrar apenas em investigações, ela passou a intervir diretamente na política de diversos países, sempre procurando destruir qualquer possibilidade de aproximação com Moscou. A primeira intervenção bem-sucedida foi o financiamento do partido Democrata Cristão nas eleições italianas em 1948, para bloquear a ascensão da esquerda na Itália. Em pouco tempo, a CIA estaria apoiando grupos rebeldes e desestabilizando governos por todos os cantos do mundo.
“A agência deveria ser a cura para uma fraqueza crônica: a capacidade de guardar secretos e usar disfarces nunca foi nosso forte”, afirma o jornalista americano Tim Weiner, em Legacy of Ashes (“Legado de cinzas”, inédito no Brasil), livro que conta a trajetória da CIA lançado recentemente nos Estados Unidos. “Quando a compreensão falhou, os presidentes do país ordenaram que a CIA mudasse o curso da história à força, por meio de operações clandestinas” E assim foi.
By: Mayara
3 comentários:
Suas atribuições são:
Coletar inteligência (informações) através de fontes humanas (HUMINT)
Correlacionar e avaliar inteligência (informações) relativas à segurança nacional americana, divulgando-as de forma apropriada
Fazer outra funções de inteligência (informações e contra-informações) ligadas à segurança nacional que o presidente decidir.
Adorei este site, ref "Por dentro da Cia" pois agora conheço um pouco mais da Agência Secreta.
Abraços,
Crista Meri K. Zimmermann.
Gostei de vcs,,,vou ajuda-las e fornecer-lhes alguns dados para aprofundar as pesquisas!
aguardem
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